terça-feira, 22 de março de 2011




1 ano, um post!!

Há um ano eu criei este espaço para
desabafar, mas fiz apenas um único desabafo! E não é que não tenha havido,
mas é que não quis postar nada. Tantas coisas aconteceram nesse
intervalo... Umas boas, outras ótimas, outras nem tanto.
A intenção não era
mesmo escrever todos os dias, mas apenas quando sentisse vontade. E o
blog não é, assim, um local muito reservado para se falar sobre tudo, a
liberdade é limitada. Há, de certa forma, uma censura ao que é dito
por aqui.
A saga continua, com alguns ajustes, mas
tudo em perfeita sintonia.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Primeiro blog, a gente nunca esquece...

Decidi, em uma semana, o que eu não havia conseguido decidir em quatro anos. Resolvi, então, deixar registrado - para mim mesma, inclusive - essa minha nova vida. Em apenas uma semana, mudei de endereço, de emprego, de rotina... Parece simples, mas não foi nada fácil chegar a esse resultado. Foi como se eu tivesse dormido em uma vida e acordado em outra. Mas, até agora, graças a Deus, tudo tem se encaixado perfeitamente - aliás, ainda não estou acreditando!




Está tudo muito sincronizado. A impressão que tenho é de que estou prestes a pintar uma tela, e não se trata de qualquer tela. A fase atual é a de preparar as tintas, escolhê-las bem, para que não seja desperdiçada nenhuma gota e também para que a mistura delas seja a mais harmoniosa possível.



Esta é a fase também do esboço. Apesar de ainda estar no rascunho, sei exatamente aquilo que quero pintar.




A aposta está sendo alta. Abri mão de conquistas que considero extremamente significativas, pois foram elas, de certa forma, que me deram tanta segurança para tomar as atuais decisões. Elencar essas conquistas não faria muito sentido, pois são tão subjetivas! Existem, e isso basta.

Nessa semana decisiva me dei conta também de que a evolução implica mudança, que por sua vez implica desequilíbrio, que gera insegurança, que causa indecisão, que gera a resposta. Já havia lido sobre essa reação em cadeia na revista Vida Simples, não me recordo em qual edição... E eu achei a resposta em meio a um turbilhão de por quês, que estavam me tirando o sono, o apetite, as forças. Não entrava na minha cabeça essa lógica de que recuando, pode-se avançar... Às vezes preciso me convencer de que não sou super-herói, de que não tenho superpoderes, de que não possuo o pozinho de pirlimpimpim, enfim, de que não disponho de soluções mágicas para resolver meus problemas. Não as tenho porque os problemas têm soluções do tamanho deles, de acordo com sua complexidade. E essas são proporções tão reais, que dispensam a ajuda do sobrenatural. É uma questão de parar, pensar e agir. Foi o que fiz.

Depois de preparar as tintas, concluir o esboço, separar os pincéis, é hora de pôr a mão na massa, ou melhor, os pincéis para trabalhar!

Até o próximo capítulo da sagarana...